Rosa Selvagem

Data 31/03/2008 10:50:44 | Tópico: Sonetos

Perdida entre pântanos de amargura
E fantasmas de triste e negra dor,
Mancha de sangue o manto da loucura
Com seu pálido e gélido fulgor.

Abandonada entre sombras sem cor,
Floresce em tenebrosa noite, obscura
Como a voz de uma paixão sem ardor,
Relâmpago rasgando a noite escura.

Cega aos olhos dos homens e da vida,
Vive nas sombras da noite vencida,
Qual fantasma de um mundo mais além.

Silencioso sinal da eternidade,
Aberta em poderosa majestade,
Mas visível aos olhos de ninguém…



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