Espinhos

Data 19/10/2018 19:29:20 | Tópico: Poemas -> Crítica

Não há palavras que definem
A angústia que me devora
O quê vês é máscara cá fora
Pinturas que a mim oprimem.

O sonho tomba nas águas mornas
Tal qual o astro no berço marinho
Ferro fundido moldado em bigornas
Filhotinho abandonado no ninho.

A saudade é uma severa senhora
Que insiste a nos castigar de mansinho
Quando a felicidade vai-se embora
Após a última gota de vinho.

Parece que são forças poderosas
Que tem me desviado dos caminhos
Aonde tenho colhido poucas rosas
E mais me machucado com... Espinhos.




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