SUBLIMIDADE
Data 27/10/2018 18:53:39 | Tópico: Prosas Poéticas
| Parado ante o quadro de possibilidades: nasço. Para além do físico, como Sócrates, parteiro de mentes. Mesmo sob a forte tendência a sucumbir nessa espiral melancólica, o traço investigativo perpassa o espírito. Analiso cada sílaba atrás de equilíbrio.
Em mim, incumbência de nortear trevas. Singrá-la ao meio. E pouca importância teria o nome. Qualquer batismo limita. Mantenho-me luz: pura e irrestrita. Ganhando centímetro a centímetro todo espaço inexplorado entre linhas.
sou voz do uno no breu, soturno, puro desatino. sou todos nós, anterior, e após, o sopro divino.
As palavras cortando o surrealismo dos passos. Flutuo. Existo nos raios de sol tombando sobre montanhas. Amanheço pelo rastro da lembrança mais vívida, essa da qual eu nunca fiz parte, mas irrompe aflorada à nitidez no sentido mais profundo; alma.
Dançando conforme o ritmo No riso do qual se entoa: Abnego todo algoritmo Fingidor como Pessoa.
Deságuo lucidez letra a letra enquanto arranco o mofo amarelado da essência, prossigo subsumindo em meus outros tantos. Florescendo paulatino sobre o assombro da consciência de saber-me vivo.
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