Data 08/11/2018 01:52:25 | Tópico: Poemas -> Dedicatória
"Faço o que todo homem faz. Não o seria se fizesse mais."
(Macbeth)
Mero anfíbio de águas escuras e lodosas Que usa farda rota, tem o andar dos traidores Espécime que se curva abaixo de valores Enfiou o acordo ortográfico perto da próstata
Imundo covarde que só cospe e se assopra De dizeres vendidos a quilos da vaidade crua Pensa que é infame quando é só puta de rua Toda ela, desossada, afilhada d’outras poças
E eu poderia rimar à sua hereditária posição Açoita-lo de patas nuas e vê-lo a se escorrer E, de quê valem rimas assim, para um anão?
Saco de nada que vende a sua própria pátria De dedos postiços, de um maldito de se ver? Ah, seu lixo renomado! A panela, é sua sátira!