RELÓGIO

Data 03/02/2019 14:08:01 | Tópico: Sonetos

Sou as horas que anda, que anda
Segundos, sem fim, sem dimensão
Vou levando verás, agridoce ilusão
Sonhos, e o teor na sua demanda

Sou o tempo, a correr, indagação
A realidade adestrada da varanda
Do viver, sem fingida propaganda
Minutos no vai e vem da emoção

Ninguém pode parar meus anos
Nascem e morrem, sem medida
Desse modo, acertos e os danos

E não há rebelião pra hora corrida
Há vida, tudo passa, sem planos
Então,não desprezais minha batida...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, fevereiro, 03
Cerrado goiano
Olavobilaquiando


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=341865