Cá estamos.

Data 24/03/2019 21:15:12 | Tópico: Poemas -> Introspecção

No seguir dos dias
ao entardecer dos mesmos
Restam o respirar.
A inquietude nas vísceras do âmago
no caos o sentir
Um mísero torpor que corre nas veias, causando o flamejar de toda sobriedade.

Será ?

Saudade da utopia célebre e voraz, aquela que não se esquece entre as botelhas das esquinas, mas que era senil e trivial...

Beiramos o rubor escarlate das mãos estagnadas.
Deste corpo, sem nexo, despido da razão.

Não existem formas coeficientes de sair dalí, vociferar nas pausas do sopro deste enleio.

Ode
a está lamuria desencontrada.
Aquela simplória e escarnecida
De tudo, sem precisar de nada.
Quero as venturas que surgiram no porvir


As mesmas.
Únicas.

Sou grata.




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