MOTOS COLHEM ALAMANDAS

Data 03/06/2019 05:44:17 | Tópico: Poemas

No corre da estrada sentindo o vento entre os dedos
Sentindo o coração pulsar e o esturro das motos
Sou a Suçuarana atrás da preza!
Trago uma Harpia em meus olhos!
Eu não nasci para ser jaula, eu sou a deixa.

Indo em bando entre horizontes e BRs
Entre o entroncamento do destino e o desejo
Eu sigo em frente sem olhar para trás.
Os que tentaram perderam a direção, são estatísticas.

Atento, firmando o olho seco
Viver em bando, realidade simbiôntica.
Responsabilidades e obrigações ancestrais.
Sumir e que o mundo exploda!

Tomar cuidado com novos caminhos.
Pois na curva qualquer, tudo é impreciso
Mas estamos junto,
Com mais forças de prosseguir
É assim que queremos continuar

Esse é um mundo a ser explorado.
Garotas e garotos esperando seus garotos e garotas
Alimentamos de sol quando há sol
E chuva quando há chuva.
Calma, já estamos a caminho.
Eu olhei pela janela do bar e avistei meu futuro.

Pegamos as motos e voltamos para a estrada
Passar pelas velhas ruínas da cidade.
As casas escuras iluminadas pelas nossas auras.
A primeira flor que encontrei era falsa,
Mas volto a estrada, pegarei outra para você.
Quando voltar, te chamarei aos Berros

Os próximos passos envolverão mais que isso,
Terão cidades Agudas e brilhantes.
Estamos indo desde sempre,
Mesmo que nunca, Sempre estamos lá.

Colherei alamandas na beira da estrada
E dormirei entre elas para sempre.
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