VINHOS SEMPRE ATUANTES (Jairo Nunes Bezerra)
Vinhos foram derramados na minha sala, O vermelho vivaz se fez presente... Do vinho o cheiro ainda exala, Enquanto a minha solidão é permanente!
A lembrança de teus lábios avermelhados, Perdura nos meus agora solitários... Sem ti o sonho foi ativamente acasalado, E de teus costumeiro afagos virei perdulário!
É predominante a ausência de teu calor, Que elevado sempre alimentou o meu amor, E agora reflete nos meus dissabores!
Que o inverno libere as suas águas frias, Combatendo o excessivo calor que me asfixia, É o desejo que se perpetua na minha mente!
Batidas rápidas na porta atraem a minha atenção, Dos céus, sei, ouviram a minha oração, E à minha frente (feliz) vejo-te de repente!
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