
Morfologia da solidão
Data 02/07/2019 15:40:45 | Tópico: Prosas Poéticas
| Quando na madrugada uiva o silêncio Todos os ecos sussurram baixinho com Medo de acordar a alma que além acocorada Sossega monitorada por esta tristeza apavorada
Quando na madrugada a escuridão se esvai Até se perder numa hora absurda e desaforada As sombras travestem a solidão que dormita numa Brisa escorrendo na memória impaciente e revigorada
O saboroso gosto das saudades é o mosto que Embebeda toda a nossa existência, deixando hemorrágicos Silêncios fundamentar tantos lamentos quase autofágicos
Resgatada a manhã aprimora cada gomo de luz Pintalgando os filamentos desta solidão sempre analógica Até estancar a felicidade desta narcisa gargalhada tão morfológica
FC
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