No corpo da noite

Data 20/08/2019 09:10:50 | Tópico: Poemas

Aqui ando repetindo monólogos
tentativas que caem dos dedos
como quem segue raízes
de sangue no interior do tempo.

Raramente são árvores vestidas de verdes
os monólogos.
Atravessam nomes e lugares de melancolia
ou paredes cobertas de passado.
Às vezes percorrem ruas que vivem intensamente a primavera
ou somente os silêncios que erram pela casa
a desembrulharem a vida
a hibernarem no papel.


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