DESTERRO
Data 18/07/2019 10:39:32 | Tópico: Sonetos
| Já do amor findo? Chega! Na tristura sou exilado Irei, trôpego, embriagado, no amor assim sozinho O silêncio em coro, nas rosas também há espinho Choro, angústia, no cerrado, vazio no peito calado
Neste amor, como num sonho, sonho sonhado Sorrisos, as alegrias espelhadas pelo caminho Serão guardadas nas lembranças com carinho Como quem guarda o tesouro um dia achado
Adeus, generoso afeto, prazer do meu desejo! O mar onde navegou sonegados antigos idílios Berço onde a quimera desenhou cada beijo!
Adeus! Esta partição, há de pesar-me tanto Como quem na solidão suplica por auxílios Jogado num canto, encharcado de pranto...
© Luciano Spagnol poeta do cerrado 18/07/2019, 05’05’ Cerrado goiano Olavobilaquiando
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