As palavras são como borboletas delineadas em formas geométricas desafiando a originalidade.
E ficamos por aqui.
ou,
talvez não!!
Escrevo.
Não importa a quem importando-me apenas que o que escrevo chegue.
Aqui o carteiro não passou talvez tenha batido à porta mas eu não ouvi.
E aí, tocou??
De novo escrevo.
Arregaço as mangas espalho as letras na mesa plana como se de um puzzle tratasse.
Junto uma aqui, outra ali tiro e volto a colocar fazendo frases em avulso.
O carteiro não voltou a passar ou talvez tenha passado, quando me ausentei.
É que o que escrevo pode não ter chegado mas eu sempre espero, numa esperança gritante que o que tu escreves com caneta de tinta permanente seja dirigido ao mesmo remetente.
ó!!
eu digo que escrevo pois digo,
mas a maior parte das vezes
não sei o que digo.
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