Ao som de Nirvana

Data 18/09/2019 17:16:38 | Tópico: Sonetos

Na incoercível ânsia torturante
Em que imerso me encontro, no feio útero
Do mundo, que decreta no mais áspero
O desespero amargo e sufocante

Luto -- rebelde ingênuo -- ferozmente
Pela libertação, pelo nirvana
E a chama de minh'alma tão insana
Se apaga. Desvairada penitente!

E na eterna batalha do contraste
Em meu peito sucumbo, ardo sozinho,
E aos prantos grito à morte que me arraste.

Que ascendido aos jardins nobres do além,
Livre, como uma rosa sem espinho,
Eu descanse à harmonia de Cobain







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