Sobrevivência

Data 05/10/2019 19:21:01 | Tópico: Poemas -> Droga



Da chuva que nem vi cair, eu nem sei

Nas noites que não dormi, assombrei

Em dias amanhecidos, não fiz planos

Tragava-me um ledo engano


Doía feito unha encravada na carne

Mortificava o desejo cravada na alma

Um dia de vitória e um novo tropeço

Dores profundas e nenhum recomeço


Vivi as matizes gélidas e sombrias de inverno,

Mas soube deixar a primavera florescer

Havia um céu em meu inferno

Deixei a esperança amanhecer...


E sobrevivi...


honey.int.sp


Imagem retirada do Google.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=345998