De facto.

Data 12/12/2019 20:12:29 | Tópico: Poemas



De facto.

À força de tanto querer, era possível.
Ilude-se o espírito mais lúcido, fazendo de conta que há um Sim tão verdadeiro como os sorrisos que se revelam.

Vê, sorrio, por isso acredita. Choro, vês? é a dor da Verdade, a certeza da infelicidade partilhada, física.

De que outro modo posso? Como posso?
[Como pudeste?]

Como é poderoso o lado humano das coisas, dos objetos... Esses. Que até têm coração e dizem-se pessoas.

Sempre o Poder, seja do que for, seja sobre quem for.




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