 
  
    	VÍRUS
    	Data 14/03/2020 01:15:15 | Tópico: Poemas
 
  |  Do pretérito ao presente o orbe se contagia Aos poucos, por bactérias e vírus imundo, Maculando a saúde do povo num submundo Que é este universo perverso e de alegoria.
  Gripe asiática, sarampo e o tear da varíola Já se manifestaram e se tornaram uma tônica Que juntamente com a vil peste bubônica Granjearam mortes que mais parece historíola. 
  No pátio da modernidade há bastante estresse: É H1N1, pneumonia e surtos de meningite Que infeccionam e nocauteiam a verve sem limite Da população que hoje sofre, mas acolá esquece.
  Tudo isso é resposta que não vem de carona Visto que as criaturas não plantam o que é genuíno, Logo colhem do produto e não adianta cantar hino, Porque o homem, anfitrião, trouxe para si o corona!
  Nas passarelas da existência acontece o contágio E o vírus, saliente, adentra sem nem pedir licença... A vida está de luto diante desta pandemia intensa, Que implode enfermidade para o futuro sem estágio!
 
 
  DE  Ivan de Oliveira Melo 
 
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