
Devaneios duma Mente Livre
Data 22/03/2020 04:20:56 | Tópico: Poemas -> Saudade
| Filosofo pois é oque me resta, se não for formidável, num presta. Não existe meio-termo: ou erra ou acerta; Fuja pra não ser alvo da flecha!
Meu cupido é maluco, mais insano ainda sou eu. Achar que seria tranquilão, tornar-me seu. Se deu ruim ou deu bom, quem vai julgar não serei eu; Afinal é tudo uma questão de um posicionamento teu.
Gasto a onda como um tsunami, se trepidar fodeu. Vivo o que posso, me contento com o que é meu. Atento às nuances, só pra saber se escafedeu-se. Se resplandece como uma estrela, ou se apaga como um breu.
Penumbra não me assombra... Dúvidas não me assolam... Sinto-me otimista, como o jogador de maior destaque; Minhas desventuras não me obliterarão.
Abro minha mente, verdadeiro leque de oportunidades. Não é porque me escondo numa floresta, que eu seja um covarde. Veremos quem é oque, quando travarmos nosso combate. Predestinado a perseverar, pode vir que é sem desgaste.
Focadão na minha missão, falhar nunca foi opção. Mesmo estático sigo a 1300km/h, de prontidão. Difícil visualizar, mas pra mim é muito prático. Surpreendentemente sério, não me confunda com apático. Até porque eu sou do bem, 90% empático.
300% ressabiado, sou carioca e estou ligado: Bruxarias mil, de maltrapilhas um bocado. Antes de tu pensar em ir, eu já tinha voltado. Agüento a emoção, pra não sair decepcionado.
Sou sinistro e tenho o dom, de instaurar o meu reinado. Pegue a visão sem sofreguidão: Sou da tribo dos mais bravos; Dizimados há 425 anos, voltei pra reviver o legado... Fica dado o recado.
Tamoio de espírito, corpo e alma... Caio pra dentro do problema. Se o enredo é louco, protagonizo a besta. Não tem de trégua, mesmo que eu seja um trouxa, como a tartaruga na fábula da lebre. Apenas não se enerve, se eu vencer no fim da estória. Pois tô empenhado em brilhar, mesmo que em meu peito neve.
A vida é de fato extremamente louca, e incrivelmente breve. Melhor do que meu broto não sei se há, mas a sério é melhor que me leve!
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