Mutação

Data 22/04/2020 22:29:44 | Tópico: Sonetos

Recluso no instante entre o raio e o trovão
Tempestade em fúria com força e vontade
Em perdão aos erros e sentimentos da ação
Pelas ideias que amanhã não será saudade.

Um grito de dor, febre que não se tem em vão
Em reflexão ao passado ausente de humildade
Desanuvia no pensar, de quem não entende a razão
Da rotina de um tempo que se vestia de vaidade

O silêncio é rompido. Já não importa ser perfeito
Em renascer sem o conceito deformador do olhar
E sem o frio do pulsar de um coração que seu efeito

Veste-o com o romantismo e sem o limite para amar
Sem o medo da ilusão de um romance imperfeito
Mas que o faz sentir paixão, pela volta da pureza do ar



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=349491