
REFINARIA GRAMATICAL
Data 08/05/2020 03:16:19 | Tópico: Poemas
| Vejo-me dialético dentre os vagões filosóficos, Enveredo por anátemas reflexivos de contrastes Que tingem do pensamento as veredas anacrônicas Contraditórias aos inexoráveis argumentos empíricos.
Diante de uma retórica que transcende o ocultismo, Minhas palavras não se coadunam com a semântica, Então uma polissêmica aventura no léxico do idioma Traz efeitos novos perante as estruturas morfológicas.
Sinto-me crítico dos meus próprios estratagemas... É possível que teares ortodoxos tenham construído As estradas infláveis que mantêm na diacronia da língua Os sintagmáticos padrões que auxiliam a sintaxe inversa.
Mediante os vícios que constrangem a estilística, Navego dentro de uma imprudência normativa e social Donde os paradigmas excluem, dos neologismos fonéticos, A formação regencial que se opera em construções chulas.
É mister que os arcaísmos renasçam dentre o vocabulário A fim de que a concordância possa interagir com o sentido Exponencial que certos termos adquirem em seu manuseio E tornem as elucubrações gramaticais denotativas e reais.
DE Ivan de Oliveira Melo
|
|