
Atualidade
Data 10/05/2020 11:58:35 | Tópico: Poemas -> Sociais
| Quanto mais vazia e calma Mais ainda é perigosa a rua (Isola). A bola na rua Simplesmente a bola E o asfalto, Não há quem queira mostrar talento, Não há quem queira jogar uma pelada, Não há quem queira fazer pontinho, Não há quem queira… Casas com grade (Já não basta ter medo da marginalidade, Tem que ter medo de doença Invisível), a rua nua e doentia, A rua nua prostituída Por quem se aproveita Da situação alheia Para lucrar (sistema podre – Capitalista). No mundo de crença, Onde muitos colocam Deus a cima de tudo E carrega por dentro A falta de amor. Há ser que mata mais Que droga, Quantas pessoas são assassinadas Por ano? Calamidade pública, Pobre nem sempre tem vez. Humano nem sempre é humano (Desigualdade social É desumano). A sociedade feito a rua A cada dia, nua, vazia, calma, Doentia…
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