segunda-feira

Data 27/05/2020 21:23:01 | Tópico: Poemas

Maligno Magno era do bem.
Praticante das boas acções
avulsas.

No rosário dos santos
fugia
das ladaínhas
dos mantras saídos de cor.

Esse bem ensinara-lhe a vida
tanto
quanto a vida lhe ensinará o bem.

Assim que viu Benigna de Deus
faltou-lhe o ar.

Com jeito especial para a malícia
e
ajoelhar
no altar.

Crente na magia do engano.
A vida que a engana, tem-lhe dado muitas
lições,
poucos sumários.

Entre acertos
os erros que erram um com o outro
percorrem-lhes os corpos,
acham guarida. Conhecem o mundo...

O ar,
confuso,
não sabe onde respirar...
O video-clipe que acompanha o poema tem direitos de autor.
Foi retirado do youtube, e é uma interpretação dos Frente! duma música dos New Order.
A mim arrepia-me.



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