À hora do Silêncio

Data 26/05/2020 16:34:45 | Tópico: Poemas

À hora do Silêncio,
num vago entardecer,
permaneço estático e indiferente,
tudo é vago e monótono, 
o vento passa frio,
tocando-me no rosto,
a rua está deserta,
tudo está cansado de existir!

Não me metam em formas apertadas
porque eu não caibo nas formas deste
Mundo ...

Eu sou à conta, à justa, das palavras
que penso, digo e escrevo!
Só caibo na forma dos meus sonhos
que é não ter sonhos nenhuns ...

Que me Amarrem ao poste dos condenados!

Ricardo Maria Louro


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