Não me calarei

Data 10/06/2020 02:35:46 | Tópico: Poemas

Não me calarei..
Gritarei implacavelmente
Por tantas formas de vidas inocentes em perigo.

Em terra de sapo
De cocora com ele.
Desse estilo e padrão consumistas de sociedade moderna
Fujo dela
Sem pestanejar...
Prefiro me definir como ante quadro para me embrenhar grota a dentro Em defesa do que acredito,
a vida
em todas as suas nuances biodiversas.
em minha volta.
Porque toda forma de vída vale apena..
E me importa.
O negro
O o indo
Estão na minha pele
No meu jeito de ser.
Nunca me calarei ante ao absurdo de sua aniquilação.
Sempre serei voz
Aos sem voz de nossa rica e frágil natureza
Nunca me cansarei de defender a quem não pode falar pra se defender e reclamar seus direitos sonegados;
Na minha luta diária de Ecologista e cidadão do mundo
dou minha rouca voz para a frágil matinha escondida mo meio da pastagens
e engolida pela vaca;
Falarei sempre do Pequeno córrego que passa invisível e cheio de esgotos na periferia da cidade;
Sou voz para uma lagoa ou lago que muitos teimam em não ver e maltratalos;
Na minha caminhada diária
pela contra mão do sistema sempre terei sentimentos e contemplarei com aplausos a nascentezinha que corre
até o rio pra encher meu pote de água pura doce e boa de beber e banhar;
Por ondo ando e faço trilhas ecológicas voz cantar e parabenizar toda sintonia da natureza que me serve com sua biodiversidade vital e essencial, apesar de tão vilipendiada;
Vou ao mar contemplar a riqueza e belezas das águas e praias deliciosas com todo respeito e gratidão;
Sou grato e amigo
Do peixe sem voz e que me alimenta, apesar do caxixe e do veneno que lhe matam;
Pra terra serei voz pra denunciar sua poluição e destruição;
Ao cavalo sem voz
mais que facilita a minha caminhada,
também lhe empresto a voz que pode socorro pelos maus tratos lhes são impostos;
E sou voz às aves que gorgeiam em meu céu, sem parar ,no indo e vindo pelo ar do regaço e no pomar para alegrar meus dias e momentos vividos;
Apesar do veneno e agrotóxicos a prejudicar seu livre voar..
Pra lá e pra cá.
Ao nosso Deus que tudo criou e permite que essa riqueza chega de graça até nós, eu lhe digo: obrigado meu pai, e meu amém por tudo..

Por poeta Ecológico
Lizaldo Vieira.


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