Kaô, Kaô... eu sou filho de Xangô Não sigo por descaminhos Da injustiça e o desamor Não descarto minha saga Na alegria ou na dor Empunhando minha clava Respeitado com fervor Vivo minha consciência Confiando no olhar Conselheiro e justiceiro Luxuoso Orixá... A paixão que me domina Nas águas, eu fui buscar Num impulso generoso Pelas mãos de Iemanjá... Kaô, Kaô!... Kaô, Xangô... Kaô Kabacilê... Está minha poesia É saudação para você...
Xangô, entidade cultuada pelas religiões afro-brasileiras, Deus da justiça, dos raios, dos trovões e do fogo; Orixá protetor dos intelectuais. Axé!