SONETO INTRÍNSECO

Data 17/07/2020 23:21:19 | Tópico: Poemas

SONETO INTRÍNSECO
Não quero te comparar a nada breve,
Poderia te comparar com uma noite de estrelas,
Pra quê? Não sobrevive,
Ela termina com os primeiros raios de sol.

Poderia te comparar com o outono,
Com a sutileza que carrega o amanhecer,
Pra quê? Sonha a abandono,
Ele termina com a frieza e tristeza do inverno.

Vou te comparar com o oceano,
Ele é belo e não se esvai,
Mas se perde em giros infinitos azuis.

Gira com a Terra em devaneios mil,
Não para! Ondeia, ondeia, ondeia...
Assim és tu no interior da minha poesia

PETRONILHA ALICE ALMEIDA MEIRELLES


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