CONTA E AMOR (soneto)
Data 27/07/2020 13:09:50 | Tópico: Sonetos
| Amor roga terna conta do meu afeto E eu, servil, ao amor dar-lhe-ei conta Mas, sem a ponta, como dar-lhe fronta De tanta conta, se no amor fui inquieto
Para dar desponta neste tal decreto O amor me foi dado com boa monta E eu, de incúria tonta, não fiz conta Do tempo, que hoje me é incompleto
Ah! tu que tens o amor que desponta No peito, me conta, para eu ter tempo Se ainda tenho em conta, nessa conta
O tal que, na remonta, gorou o atempo Quando lhe chegar à conta, na esponta Do amor, chorará, como eu, sem tempo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 27/07/2020, 08’43” – Triângulo Mineiro paráfrase Frei Antônio das Chagas
Vídeo, Canal no YouTube: https://youtu.be/cgSyiu-6afs
|
|