INSUSTENTÁVEL SEGREDO
Data 17/04/2008 09:11:41 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| Sentei-me ao lado do meu insustentável segredo Aprisionado nas raízes profundas da minha mente Ébrio demente que se esconde num vazio degredo Interrogando-me da razão porque estou inconsciente
São tantas as noites como esta que discuto com a morte Do excesso de querer viver num silêncio sufocado de dor Trazida por ventos insalubres, vindos do ontem sem sorte Singrando sobre o mar de sangue do meu corpo sem amor
A alegria frágil dos sonhos traz de novo a noite imperfeita Herdando revoltas do além, do supérstite veneno que resiste Procuro, revolto-me, grito… trago os nervos como suspeita! Do vidro que existe a fazer barreira entre o alegre e o triste
Esta ainda não foi a noite magistral para sucumbir à vida Discurso espavento com o sono tentando lograr a paz Abrem-se-me as minhas veias desta existência vazia Assassinadas pelo incêndio dos sentidos, do corpo que jaz
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