SONETO SEM SONO
Data 05/08/2020 14:44:12 | Tópico: Sonetos
| Tarde da noite. Ao meu leito me abrigo Meu Deus! E está insônia! Que conversa Morde-me o pensamento, e tão perversa Numa flameja que acorda, tal um castigo
Meia noite. E o silêncio também versa Tento fechar o ferrolho, e não consigo Da espertina. E assim impaciente sigo Olho pro teto, numa quietude inversa
Esforços faço, remexo, me envieso Disperso, nada! O sono se concreta E o meu fastio já se encontra farto
Pego no devaneio, e o olhar ali reteso Arregalado, e nesta apertura secreta Fico ancorado neste túrbido quarto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 05/08/2020 – Triângulo Mineiro
Vídeo, Canal no YouTube: https://youtu.be/7xBROf4-6n0
|
|