
ORGASMOSPOÉTICOS
Data 08/08/2020 19:22:30 | Tópico: Poemas
| ORGASMOS POÉTICOS Raymundo Perez Cortizo
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O poema gozou
com a poesia.
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O verso ejaculou
um poema.
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Quando viu o tamanho da inspiração, a poesia a abriu as pernas.
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Versos masturbam, ejaculam
na fenda da poesia.
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A poesia ficou molhadinha, quando sentiu a ereção dos versos.
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A vagina, era uma poesia com métricas e rimas
e de versos alexandrinos.
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O verso despia a poesia:
gemia.
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O poema enrijecido rimou
na orvalhada poesia.
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Textual e nua, a poesia murmurou:
Tenho múltiplos versos e sou sua.
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O verso todo pasmo treme semântica suado,
e a poesia, no lírico orgasmo.
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A poesia sensual e com cio de fantasias,
queria mil e uma noites de versos alexandrinos, épicos...
O poema em riste só queria lirismo em versos livres.
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Louvado seja, o verso ereto
e a poesia pentelhuda.
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Foram tantos os cios,
tantas as sacanagens
memoráveis e inesquecíveis,
que a poesia virou flor
e a poesia deu flor
num orgasmo perfumado.
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