INFORTUNO
Data 09/09/2020 18:36:15 | Tópico: Sonetos
| Falas de solidão, eu ouço tudo e calo Ó saudade! Rude e regateira caipira É. E é por isto que o vazio me imbuíra A alma, no silêncio, infortuno vassalo
Viver! Quando virei por ter intervalo Entre a dor e o sofrer que não espira No tempo, e me põe nesta mentira Da esperança dum amor para amá-lo
Pois é agridoce sentimento sagrado Que leva a noite insone no cerrado Messalina sensação, refutado fulcro
Falas de amor, e eu me desalento Paixão na minha sorte é tormento Intento para eu levar pro sepulcro
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado 09/09/2020, 13’43” – Triângulo Mineiro
Vídeo, Canal no YouTube: https://youtu.be/nH3wnUPmJZM
|
|