Sempre não

Data 02/10/2020 15:54:05 | Tópico: Poemas

Não aos eternos fenômenos da vida
que nunca encontramos,
a natureza morta,
a sua mentira,
ao eterno mundo livre,
ao seu desprezo
ao seu amor inexistente.

Não a minha eterna paixão
que nunca esqueço,
ao hipócrita
que não obedeço,
ao incêndio
que matou a vida de tantas almas carentes.

Não ao velho infeliz
que morreu de saudade por causa dela,
a tudo e a todos,
ao inexpressivo vivo,
a minha historia
que você nunca publicou.

Não...
nunca sem precisar
de um novo mundo
para poder te amar.

TCintra



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=353280