
AQUARELA DE UM SONHO
Data 05/02/2007 13:25:47 | Tópico: Poemas -> Amor
| AQUARELA DE UM SONHO
Aquarela de mulher excêntrica e vaidosa, Como é estranho este teu lângüido pensar! Esta cisma persistente e assaz desastrosa, No meu caminho, jamais deixarei passar!
Satírica maneira que te faz tão escabrosa, Vendavais rumorosos arranjas por gostar, Sou teu alvo certeiro, ó arqueira ardilosa! Por que tanto me queres a vida desgraçar?!
Não és ninfa de desejo, mas... fastidiosa, Ser monturo, desejando a todos enganar; Tu és frívola e tens a honraria desditosa, Amor em verbo ainda não sabes conjugar.
Ausentas-te do delírio em ser carinhosa, Que tanto te preocupas em querer mostrar, Tens n’alma a drofa de mulher inditosa, Ignota e doidivanas és, no sentido de amar.
Centúria de mulheres lindas e formosas, Tem no escaparate do mundo a sobrar, Teu amor que dás são chagas dolorosas, Por isto não quero e nem posso aceitar.
Fiteiro de princesa não te faz div’airosa, Nesta vida soturna nada tens a acrescentar, Lembras-te que nunca foste a espirituosa, Tampouco virtude a ti não foi dado portar.
Amas com palavras, colcheta astrosa! Esposas o mal, querendo a mim ceifar. Meu lirismo d’alma ingênua e afetuosa, Canta versos de amor para a vida rimar. <br />AQUARELA DE UM SONHO
Aquarela de mulher excêntrica e vaidosa, Como é estranho este teu lângüido pensar! Esta cisma persistente e assaz desastrosa, No meu caminho, jamais deixarei passar!
Satírica maneira que te faz tão escabrosa, Vendavais rumorosos arranjas por gostar, Sou teu alvo certeiro, ó arqueira ardilosa! Por que tanto me queres a vida desgraçar?!
Não és ninfa de desejo, mas... fastidiosa, Ser monturo, desejando a todos enganar; Tu és frívola e tens a honraria desditosa, Amor em verbo ainda não sabes conjugar.
Ausentas-te do delírio em ser carinhosa, Que tanto te preocupas em querer mostrar, Tens n’alma a drofa de mulher inditosa, Ignota e doidivanas és, no sentido de amar.
Centúria de mulheres lindas e formosas, Tem no escaparate do mundo a sobrar, Teu amor que dás são chagas dolorosas, Por isto não quero e nem posso aceitar.
Fiteiro de princesa não te faz div’airosa, Nesta vida soturna nada tens a acrescentar, Lembras-te que nunca foste a espirituosa, Tampouco virtude a ti não foi dado portar.
Amas com palavras, colcheta astrosa! Esposas o mal, querendo a mim ceifar. Meu lirismo d’alma ingênua e afetuosa, Canta versos de amor para a vida rimar.
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