Jamais te diria eu quero-te Nem o velho autoritarismo de uma velha nação leva o vinho ao mar E eu quero amor, meu amor
Tenho um sombrio esculpido nos olhos de pedras salgadas. Os sinos dizem-me para parar. Este ano a primavera começou chuvosa, sem a beleza dos noivos, como uma nativa de outro tempo abrindo o robe deixando-me constrangido ante a escuridão que assola toda a vila de vez em quando. Vale-me o sol uma ou duas horas por dia, considerando esta parte da casa onde se encontra o meu quarto, a ler um livro, ainda com tanto por escrever.
Então isso é que é virtude, Manifestar a palavra Usando a língua a esconder, As mãos Da sombra que a sugeriu Demasiado longe da imensidade?! E o alheamento cuida dele? E logo mais, Enganará o coração?
À nossa volta o contrabando dá-se como países desabitados
Alberto Moreira Ferreira
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