Data 20/11/2020 00:53:27 | Tópico: Poemas -> Intervenção
"Com estas flores pensava, doce donzela , adornar teu leito nupcial e não espalhá-las sobre tua sepultura."
(Hamlet) Cena I, Ato V
Consumo Prado de listras Em listras brancas Amareladas E tantas,
Arbítrio Império final Afinal É este? Assim Como a chama de mim Tardia noite Incêndio E açoites
Na metade de um conto breve A terminar Por intermédio dessa toda febre A terminar Em contato feral Ritmado Ao lado Ao único e compacto ser De tanto te ser, assim Ao acaso Assim,
Tentativas e erros Todas as minhas armas a esmo E mesmo que não revelassem Que não te dissessem Ainda que estivessem aqui, Ainda assim, Perto de mim É onde o nome que te precede Estaria,
meu amor..
...
II - "Negação,"
O caminho que despenca sob versos Alheios e dispersos por encenarem-te Em terra-madeira entre fogo e aço, despertos Em tempos incessantes de nomes a descerem
Qual queda danifico? Que parte é tão voraz? Nas metades da vontade solta, convidada.. Os meus espelhos de lado, e eu quero mais Uma ponta da curva que me lima, me cala
Todas as vezes de um conflito previsível Em demanda desse sonho fixo e crivo Eu.. que tentaria cem vezes, essa convulsão
Na tentativa farta que não basta, então.. Quando em trevas, sobre a queda que previ A minha corda, que te escolta, te quer aqui,