QUIMERAS

Data 21/04/2008 15:44:33 | Tópico: Sonetos

Rosas que choram orvalhos
Nas manhãs de primaveras
Enfeitam os caminhos e atalhos
Enquanto a morte não dilacera
(Helen de Rose, in Rosas Choram Orvalhos)
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Chego às colinas de quimeras...
Surdas rosas, nos vasos finos;
Sonhos fabulosos, orvalhos hinos;
Dragões tomando meu ventre em feras...

Não temo a morte, eu reafirmo!
Que nos caminhos que percorri
Troquei espinhos, assim vivi
Esse é sonho que tanto atino!

Se ao dormir, um anjo sepultar,
Ardentes ilusões de amar...
Como quimeras, percorrerei...

O vaso branco, que a nuvem desposa
Meu sonho vive, num mar de rosas!
Então, quimeras ressucitarei!

(Ledalge,19 de abril de 2008)




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