Silêncio

Data 18/01/2021 18:34:31 | Tópico: Poemas

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SILÊNCIO

Silêncio! Esse que gela a minha alma!
Ausência que tortura o coração.
Estrelas que na noite vasta e calma
Descobrem uma rútila visão.

Um sonho que palpita entre as esferas,
Cadência imemorial duma canção,
Da mais extraordinária das quimeras
Contrária à minha triste cerração.

Onde é que está a voz da minha vida
Triunfante qual um astro luminoso,
Aquela mocidade já perdida,
Aquele amanhecer claro e ditoso?

Confesso as minha mágoas ao luar
Saudoso do que nunca vai voltar.

SILENCIO

Silencio que me hiela toda el alma,
Ausencia que tortura el corazón.
Estrellas que en la noche vasta y calma
Descubren una rútila visión.

Un sueño que titila en las esferas,
Cadencia inmemorial de una canción
Que otrora floreció en claras riberas
Contrarias a esta triste cerrazón.

¿Adónde fue aquel ritmo de la vida,
Triunfante cual un astro luminoso,
Aquella mocedad ya tan perdida,
Aquel amanecer limpio y dichoso?

Confieso mis pesares a la luna
Que en ondas de su luz mi mal acuna.



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