CAIR DA TARDE

Data 23/02/2021 22:18:28 | Tópico: Sonetos

O céu do cerrado está tão imenso
Todo dum vermelho compassado
O vento lhe rodeia, incerto, tenso
Na vastidão do azul, árido e alado

O horizonte mais rubente, intenso
No aparato carmim que é tomado
Em nuances no celeste suspenso
Em reza, num oratório imaculado

Quanta ilusão, quanta, no parecer
Do entendimento, fica a embalar
A imaginação, perdidas no viver

Ah! grandioso, de infinita beleza
Aos olhos não se pode desvendar
Os mistérios ocultos na natureza!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/02/2021, 18’28” – Triângulo Mineiro

Vídeo poético no YouTube:
https://youtu.be/p_cbz6G3li8



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=355849