Sempre a teu lado

Data 24/04/2008 09:07:45 | Tópico: Prosas Poéticas

Pensava ver o rio voltar à nascente, como sonho, que morre mesmo antes de nascer. Como lágrima que cai antes de doer. Sinto a acidez do momento errado, o secar da garganta que se afogou em bebedeiras de amargura. Entorno palavras, derramo frases sobre o teu peito descuidado, distraído de mim. Ofereces-me passeios no teu jardim onde nascem palavras brilhantes em canteiros de saudade. Eu aceito, mas vou só… canto a vida ao vento e roubo-te as pérolas douradas que nascem das tuas árvores e deito-as ao rio, confirmando que ainda deslizam para o mar. Deito-me a teu lado e oiço-te correr.



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