
Nem Vem
Data 21/04/2021 23:42:42 | Tópico: Poemas
| Inverter verter ter ver o q a contece quando se percebe que a lebre não é coelho Que a baleia mama no seio e o camelo não é um dromedário Se o azul do céu é reflexo do mar ou o contrário.
nunca entendi por qual motivo um vírus não é um ser vivo A diferença de um mamute de um mastodonte De um unicórnio De um rinoceronte...
Por favor não rime o meu amor com algo que lembre a lebre a cor do coelho Da Alice Que eu disse lá em cima Por causa da rima.
Por obséquio não incendeie o meu prédio Nem tenta apagar o fogo que me esquenta o colo o copo o corpo.
Se não te amo Também não Te odeio. Fico no meio. partido divido para multiplicar para aplicar um conceito Antigo de um sábio amigo que morava do outro lado do mar.
não tenho medo de olhos vermelhos ou do escambo de espelhos entre mim e meus mulambos.
sou caboclo sou mulato Moro num morro Onde morro Onde mato Onde corro Para o mato Sempre que vem alguém caricato.
mato todo dia um gato pois só assim faço tamborim Com o couro ruço esticado.
Nem vem que não tem hoje é dia de feira e a verdura está feia a carne está cara e um cara de cara feia me disse que não vai com a minha cara parda Só porque eu lhe dei três tapas na cara.
não sei aonde o texto vai quanto mais eu escrevo Mais percebo Que ele cai
mas o mais importante é que não sei se o elefante Ou o rinoceronte é paquiderme Ou se o verme Passeia Na lua cheia Com diria o Ney
é ou não é Se foi Garrincha ou o Pelé quem ganhou a Copa de 66. Ninguém responde Ninguém tem a crença ou sabe (nem o padre) a diferença que tem o mal de bem do mamute do mastodonte. Pronto. Falei.
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