Um dia não sabia que escrever.
Como hoje não sei.
Humildemente, assinalo essa incapacidade de não ter imaginação
capaz de estar sempre presente, de ser um permanente visionário.
Será uma frustração?
Leio, volto ao passado, sonho, sonhos vazios , obviamente.
É um deletério movimento.
Nada, mesmo nada se torna útil deixar escrito.
Nem sentimentos, nem desejos, mesmo nada.
Olha para este quadro e vejo uma tela clara, disponível.
Exausto, resta saber pousar a esferográfica digital.
Obviamente, não.
Não desistas nunca.
Uma imprevista e eminente inspiração fará mudar o destino do superado escritor.
Uma relação humana.
Só o Comissário krukov, inspirador, fará a inspiração renascer.
Não desistas nunca.
Tal como os ritchie boys mais tarde serás herói.
Serás visto como resistente, assume os riscos.
São dezasseis, sim dezasseis sempre presente.
Todos os dias dezasseis, todos os dezasseis dias.
Uma doce companhia sonhada, não, mas inesperada.
Um grande desejo respaldado pela inusitada coincidência de muitos desejos,
sonhos vazios, desejosos por se encherem, escolheram um caminho.
Um caminho de comunhão.
Uma alma que se desfaz em abraços incontáveis.
Um desejo de partilha que se encontra em cada palavra, em cada momento de dádiva.
Insaciáveis momentos de alegria.
Um beijo sem fim
Um abraço com alma