O IMPÉRIO DOS SENTIDOS

Data 26/04/2008 21:26:42 | Tópico: Sonetos

Molha-me o ânimus em total defloração
Que meu ser desliza em tua doutrina
Na palidez voraz da imensidão
Jorram lágrimas das minhas retinas...

E no apogeu do ar em fino âmbar
Dou-te de mim, todos os sentidos..
Na robustez do olhar, quando declamas
As partituras dos meus instintos...

E sacio o olhar que vem de mim!
Numa atitude instintiva...
E quedado em transe, tu me tocas;

Apenas com o sentido em resposta
Logo, imagino o que me guia...
Tua boca, teu cheiro e teu suor sem fim!

(Ledalge, O Império dos Sentidos)




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