A beleza das coisas é uma janela aberta para o infinito

Data 14/07/2021 13:53:06 | Tópico: Poemas


Castelo de areia ou pedaço de praia
Rebentação ou onda do mar
Destruição ou renovação da existência

Tudo o que de algo se forma é só pensamento
E eu de longe sentado a olhar para ele
Com o apreço que se tem a um irmão
Que por seu meu, quero-lhe bem

Vou comprar cigarros e já volto
(Isto foi, o que disse a minha vida à morte ao sair de casa)
E tudo é ânsia e vontade de fumar
Mas o caminho é um prado verde
Onde, sem pressa, me perco a olhar para ele
E as suas formas, as suas tonalidades não passam de pensamentos
E alongo o caminho demorando-me na sua beleza
E o tempo que me demoro, é um ciclo entre estações.

Mente ou quintal da consciência
Eu ou sopro de humanidade
A beleza das coisas é uma janela aberta para o infinito.






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