FENDA

Data 15/08/2021 14:35:32 | Tópico: Poemas

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pena, não escondes o prazer do desprezo e de vilipendiar aqueles não familiarizados.
o amor apenas em detrimento dos seus consanguíneos...
mas é tempo de arrepender-se; a vida é pródiga ensinar-lhe-á que não basta um semblante de paz se na boca o sorriso aberto mostra conter falsas intenções...
'sofre-se pelos descendentes'.
desaprova-se atos daqueles do seio
que jazem sectários, ocultam se na fé, mas quão irrespeitosos são, percebo, com os que passaram a ser da família além dos seus irmãos, e seus entes... ‘amai o próximo como a si mesmo’ será qual mesmo o valor desta frase; se quando gratuitamente ufana-se das nuvens plúmbeas, inconsequentes atos, em conluio, ao se propagar a discórdia. ato covarde no mau uso das palavras, do verbo sendo gatilho para as desuniões, com o tiro atingindo indiscriminadamente entristecendo vários corações...
afinal, dada à proximidade das relações, nem se pode bradar, ‘tu não nos ama', 'seu amor por nós não é verdadeiro', não com a verdade que tem o nosso por vós’. eis que trouxeste a dor pela fenda imposta.
qualquer tempo é tempo de... qualquer, até que tu se dê conta...


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