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 PrimaveraData 27/09/2021 19:07:02 | Tópico: Poemas
 
 |  | Muito tempo aguardei atrás da porta e as manhãs eram cinzas As correntes enferrujadas das prisões são quebradas pelo Sol
 O guardião de todas as chaves, abriu as persianas dos sonhos
 Então vi a flor mais exótica no canteiro desta existência vazia
 Ando extasiado pela estrada e espero os horizontes mudarem
 De agrestes caminhos orlados de espinhos a verdes gramados
 Escuto os coros antigos que cantam suaves canções de ninar
 Sou peregrino nesta vida que ama ouvir o metal do sino tocar
 Eu que enquanto poeta julguei ser rei, mas era só o jardineiro
 E ser jardineiro é ser rei e ser poeta quando se plantam flores
 Breve a atmosfera se perfumará suavemente, mas com esmero
 Brindando pela volta das chuvas que o calendário diz que sim
 Mas, os ventos lilases do inverno dizem ao flautista ainda não
 A roda dos ventos sorri lentamente e faz as orquídeas dançar
 Então faço bordar versos de paixão para essa musa imaginária
 Criada na maciez da pétala da rosa e cor dos amores perfeitos
 Minha eleita de corpo perfeito, o rosto lindo e olhos risonhos
 Enfim chegada, fruto desta escrita, que emergiu deste poema
 Do doce e do amargo conhecemos, mas juntos seremos um sol
 Teu poeta vem partilhar esta poesia que chamei de primavera
 Com algum atraso minha homenagem à mais poética estação do ano: a primavera. Mas minha ausência espero seja justificável (creio eu) pois estes foram dias da revisão final de meu, afinal, publicado livro de poemas.
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