V de Vitória - Revolução -
Data 12/10/2021 21:27:47 | Tópico: Poemas
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Trabalho Digno
ou
V de Vitória/Revolução
Julgo que não sou potente Quanto um rinoceronte, Nem inocente é esta voz, -Motor de explosão-aparento Reacção em cadeia. Basta!
Sejai pirotécnicos, pavios E não estrelas d’Hollywood Decadentes, gastas, mortas. Napoleão tinha um sonho, Que não era um sonho,
Na verdade a mão nem era ao peito Mas na glande e na barriga grande, Não pode ser inocente a arte de Quem sofre, nem impotente o lorpa, Gamela-pote de merda-mixórdia,
Boca pode ser cão d’espingarda, Não sou escasso quanto o bisonte, Nem Geronimo acreditava, Haver prado pra toda a gente, Sou potente e é de pólvora
Que vos falo tb. (boa gente q.b.), Sejamos, sejais pirotécnicos, gatilhos Da morte, Revolução é forja, Ferro e fogo é o mote, o aguilhão. Nem mansa é a arte desta glote,
Não pode, nem podem dar-me voz De prisão, gado gordo é gado morto, Cavalo bravo é golpe, é galope, É bairro de pobre, é Maio onde vivo, Primeiro eu digo -Viva o trabalho
Depois grito – Viva o trabalho Digno, derrota não dá escola, Nem pensão é esmola de preto, Cinco dedos tem uma mão, Dois juntos -V de Vitória, acção
É pão e prato…
Jorge Santos (05/2018)
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