Ela é a serpente, ela é o trem

Data 16/10/2021 09:34:44 | Tópico: Contos

Quem morava ao lado dizia que por dentro havia muito fogo, saltava fumaça por sua cabeça
O fogo não lhe fazia estrago, ela parecia ser hipnotizado e através dos seus olhos via seres dentro da serpente alimentando sua fúria , seu estômago era como um caldeirão
Seu corpo feito de aço se movimenta com agilidade
Quem ali ficava relatava a sua força e na sua frente ninguém permaneceria vivo
Sua força era admirada, carregaria facilmente muitas casas
Seu tamanho era gigante mas subia os morros com facilidade
Quando ela passava depois de alguns minutos ainda via seu rabo
E logo ela sumia atrás dos morros ou em algum buraco
Diziam também que ela carregava gente dentro de sua barriga
Escondido o morador dentro de casa, ela sacudia tudo e até a cama com sua força ela fazia tremer
E com sua aproximação fazia um som terrível, como qualquer animal raivoso para tudo sair da sua frente
A aproximação de seus movimentos era como um barulho da voz de mil homens de guerra que grita

Café com pão
Manteiga não

Café com pão
Manteiga não

Ela ditava ao morador que por perto morava
Mas dizia o morador que já havia acostumado e não mais o incomodava
Mas ela, continua sendo uma terrível serpente
Infelizmente aproveitando seu caminho existe muitos mortos vivos
E como sacrifício é deixado ali suas vidas aos poucos
Mesmo morando longe no alto do morro ela se faz presente
Sua força e seu rugido é ouvido por todo vale
Também é escutado o seu estrondo e sendo companhia na conversa ao telefone

Ela é a serpente
Ela é o trem

Café com pão
Manteiga não

Café com pão
Manteiga não


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=359305