FORA DE TEMPO
Não há nada de mais belo que o riso de uma criança, ou de uma flor a nascer nos braços tépidos do sol. Sorriso assim é como a esp’rança a crescer
levando p’ra casa tudo que é preciso, para que outro dia nasça sem doer. Para isso. é preciso ter brilho nos olhos e siso: crendo em si, guardando saber.
Há momentos, em que aqueles que temos como amigos, terem tido a necessidade de se afastar de nós, de tudo. Se essa a prioridade
então é saber respeitar – sem nos ofendermos - da opção tomada em consciência - e não pensar que fomos nós a consequência:
II
mesmo que nos possa causar certa estranheza comportamento não acostumado. (E fica em nós uma sensação de fraqueza
por não sabermos o que se passa, e assim ajudar…) (Porém, não devemos interferir com o ajustado, e em vez de solução passarmos por incomodar…)
Dói; na saudade; dói; no estar sozinho; e dói mais ainda a ignorância, de não saber qual o caminho, e de voltar bem depressa, aquele que falta faz: o mesmo, que nos faz sempre mais capaz.
Mas parece que anda por aí um “Danadinho” (*) que nos faz fazer as coisas em desalinho e a despropósito, em grau bastante assaz, assemelhando-nos a um qualquer “capataz”. (*)
Jorge Humberto 19/01/22
(*) "Danadinho", é a Covid _(*) "capataz", uma figura de estilo e uma "Rima"
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