Amo-te … mesmo num jardim de oliveiras … podado até á raiz

Data 15/06/2022 01:23:45 | Tópico: Poemas


a crueldade
de morrer de sede
tão perto do lago

deixou em nós
a prorrogação do afeto
e a desesperança agonizada
de amar

meu deus
ainda não consigo esvaziar
os olhos repletos
da tua linda imagem


para não falar
dos teus lábios meigados de mel
polvilhando as palavras
de doçura
na minha direção


naquele momento
a sedução dos nossos corpos
não vestiam os habituais uniformes
desnudavam
antes
a ternura dos poros …
numa levedura
branda de amor

ainda hoje
não existem amarras
para segurar um coração
que te ama
que te chama
vezes sem conta
para uma felicidade
assimilada
numa só alma





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