A Ridícula Ridicularidade do Ridicularismo Poético

Data 02/05/2008 18:22:56 | Tópico: Poemas

Verso estranhamente ridículo
Este que arrebatei de seu pedúnculo,
É de amor que fala ou escreve, ou lê!
Um poema feio, qual furúnculo,
De ridicularismo... ridículo.

Nasceu corcunda e ridicularizado
De verruga asquerosa no ponto final
Armado em bom, triunfante excremento,
Caído do alto de seu pedestal,
Inconsequente rabisco amantizado.

O ridicularismo do seu riso
É algo... inigualável, impensável,
De grotescos arrotos saídos em harmonia
Flatulência bárbara e intratável
Pior que dor em dente de siso.

Consporcado na ridicularização das pessoas,
Gente de bem que não fala de amor...
Gente de gabardina sebenta e cabelo oleoso,
Atira-se feliz para a sarjeta sem pudor
Esperando poesias melhores, ou mesmo boas.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=36340