O Priorato

Data 02/02/2023 18:27:01 | Tópico: Textos -> Surrealistas

A Guerra de Órion e as Razões de Estarmos Encarnados na Terra
5 Comentários / Esoterismo, Espiritualidade / Por Marcelo

A Guerra de Orion foi o motivo daquilo que conhecemos na mitologia judaico-cristã como a Primeira Guerra do Céu, aquela em que Lúcifer e uma terça parte dos anjos é condenada por tentar se rebelar contra os propósitos de Deus.

Nesse sentido, os demônios que assombram o pensamento da humanidade são, na verdade, os reptilianos, adversários da humanidade nessa guerra, que encarnam junto conosco ao longo de eras.

Lógico que o ponto de vista apresentado na Guerra de Orion é mais universalista e menos religioso, dogmático.

Até por isso, tenha a mente aberta para aquilo que vamos apresentar agora e que foi retirado partindo de livros espiritualistas e relatos de médiuns, principalmente do livro “A Guerra de Órion”, de Sidney Santos Das Neves e do “Livro de Urantia”.

Leia o livro “A Guerra de Órion”, de Sidney Santos Das Neves, neste link.

A Guerra de Órion Rebelião de Lúcifer Guerra do Céu Jesus Cristo Cósmico Gaia

A Guerra de Órion seria “uma guerra ocorrida na encarnação passada da galáxia onde todos os encarnados na Terra tiveram participação ativa”, conforme nos diz Sidney Santos Das Neves no livro “A Guerra de Órion”.

O fato da Terra ainda ser um mundo de provas e expiações estaria ligado ao nosso carma coletivo gerado justamente nesta guerra e amplificado pela forma com que nos relacionamos com a natureza e o universo.

Sidney Santos Das Neves no livro “A Guerra de Órion” ainda nos adverte de que

“aquele ET que tem uma nave que vem de outro mundo físico e aporta aqui na Terra em carne e osso, isso não existe neste nível de evolução do planeta. Mesmo quando na encarnação passada da galáxia causamos a grande guerra galática, isso ocorreu, pois reptilianos e humanos conseguiram uma alta tecnologia e se aniquilaram.”
Como Foi Formado o Universo?

Precisamos entender que entidades de altíssimas evoluções criam mundos e deixam para seres abaixo deles em hierarquia evolucional a criação das raças para a evolução das almas e impedirem a invasão deste mundo.

Além disso, esses guardiões precisam ter evolução suficiente para impedir a invasão deste universo em evolução.

A física moderna já desenha a possibilidade de que todo o cosmos está contido dentro de um multiverso.

O que a espiritualidade nos ensina é que o nosso universo é o sétimo dentro de um multiverso que já vê o nascimento do oitavo.

Para entender como isso é dado, Sidney Santos Das Neves no livro “A Guerra de Órion” escreve:

“Imaginem agora que todo o cosmos tal como o conhecemos e todo o multivero pudessem ser contidos dentro de um círculo ou fosse uma única célula de algo absurdamente complexo. Imaginem agora que mesmo que criássemos mecanismos que nos fizessem viajar pelo cosmos e todos os outros mundos do multiverso jamais conseguiríamos ultrapassar o círculo ou a célula que nos contém, estaríamos assim contidos dentro de um contexto único de evolução. Ao ter cumprido toda essa eternidade de evolução e conhecimento é que uma alma estaria apta a ingressar em outra eternidade de evolução. Imaginem agora um ser tão antigo, mas tão antigo que possa já ter vivido a evolução contida em todas as células, assim é o novo e mais amplo conceito sobre Deus, ou seja, aquilo que tudo é.”

E ele continua:

“Imaginem agora que mais de um ser tenha percorrido todas as eternidades de evolução e juntos constituem o conselho celeste central. Estes são assim, o um que a tudo contém.”

Entender essa explanação é simples se você tem experiência com matemática pura avançada, pois a célula que Sidney desenha é uma espécie de conjunto topológico aberto, aquele em que podemos nos aproximar da borda o tanto quanto quisermos, mas nunca a atingiremos.

Além disso, esse seu conceito de Deus também é perfeitamente entendível do ponto de vista topológico, e a ideia de um Deus como o TODO universal é um conceito antigo, presente nos princípios herméticos.

Para os padrões temporais que nós seres humanos usamos, o cosmos é eterno e dentro desse contexto, ele sempre existiu e sempre foi habitado em todas as suas infinitas dimensões.

Ainda temos poucas informações sobre essas células de eternidade, inclusive a nossa. Cada uma destas células possui um conselho de sete a doze membros e que o conselho celeste central faz conhecer a sua vontade automaticamente para todos os conselhos e estes filtram o que vão deixar descer de informações para os escalões abaixo deles.

As raças que desde sempre habitam as células, até mesmo as mais evoluídas, sempre evoluíram por caminhos pré-determinados e amparados por guardiões, um grupo de doze almas que já haviam terminado o caminho evolutivo.

Não tendo mais o que aprender nessas células de evolução, o grupo de doze almas resolve criar uma célula inédita, regida agora pelo livre-arbítrio. Com isso, seus habitantes não mais evoluiriam por caminhos pre-estabelecidos, mas a partir de suas escolhas de vida, de acordo com seu foco de pensamento.

Os criadores desse universo novo jamais possuíram, em suas linhas evolutivas, a liberdade de escolha.

Nessa nova célula, não haveria mais vigias e guardiões dos caminhos evolutivos, apenas aqueles que protegessem a nova criação dos doze pela eternidade.

Para a criação das raças que povoariam essa nova célula de evolução foram convidadas duas raças muito evoluídas como colaboradores: os Felinos (Homens-Leão) e os Carians (Homens-Pássaro).

Os Carians seriam os responsáveis pela criação dos Reptilianos para representar a escuridão e colocam na sua natureza o instinto de que tudo que encontrassem pelo caminho seria deles por direito divino para explorar da forma como quisessem.

Os seres humanos são criados pelos Felinos como o lado da luz que buscará sempre acordos para a paz e a harmonia.

Esses foram os dois planos de evolução colocados em prática no início do universo através de um princípio de equilíbrio entre polaridades, tanto de mal quanto bem, trevas e luz, mas em proporções equilibradas em cada uma das criações.

Tenha em mente que essa forma de vivenciar a evolução nunca havia sido testada e tudo era novo para os criadores.

Nesse universo completamente novo, regido pelo livre-arbítrio, tudo seria possível e o deuses haviam construído o ser humano que tinha várias versões de si mesmo em diversas dimensões ao mesmo tempo.

Uma versão humana não tinha conhecimento da outra e viviam a ilusão desfocados de sua própria multiplicidade, permitindo à alma humana vivenciar situações diferentes em vários contextos ao mesmo tempo e após fazer uma síntese de tudo agregando à sua evolução.

Ou seja, somos seres multidimensionais, vivemos no multiverso com infinitos elos nossos vivendo tudo e os dèjá vus são indícios dessas existências e quanto mais desses são perceptíveis, mais clareza temos de estarmos entrando em sincronia vibratória.

A guerra aconteceu em nível cósmico em todas as suas dimensões, tanto no plano interno quanto no externo.
A Rebelião de Lúcifer

Antes de mais nada é necessário colocar que estamos falando de inteligências espirituais superiores quando nos referimos aos doze criadores originais, os felinos e os carians, pois eles já estão a uma eternidade de distância de emoções e desejos tridimensionais e terrenos como os nossos.

Além disso, o cosmos e suas células de evolução são compostos por hierarquia e cadeias de comando inquebráveis.

Até por isso, é necessário entender que a formação da célula evolutiva em que estamos é fonte de uma experiência nova para a evolução das almas, algo registrado não só por Sidney Santos Das Neves no livro “A Guerra de Órion”, mas também no “Livro de Urantia” e outras literaturas de forma mais disfarçada.

Isso posto, entra em cena na criação do nosso universo a entidade Lúcifer.

Todavia, antes de continuar, devemos nos despir dos arquétipos religiosos criados de forma errada. Essas entidades de nível superior trabalham focadas pela evolução geral, como construtoras de mundos e não possuem interesses além deste.

Os doze deuses criadores criaram o universo de livre-arbítrio e se retiraram para cuidar de outras evoluções já bem mais avançadas.

Isso porque, em uma nova célula não há a necessidade de entidades criadoras deste porte, mas apenas de guardiões que supervisionem a evolução das mesmas, as protejam de invasores, e que ainda necessitem deste tipo de aprendizado para sua própria evolução.

Lúcifer era uma destas entidade, que precisava deste aprendizado, e é convidada pelos doze criadores a colaborar na construção desta nova célula, deste novo universo, e a ele foi dada total decisão sobre a criação, que deveria evoluir baseada apenas no equilíbrio das polaridades.

Para auxiliá-lo no trabalho, Lúcifer convida outra entidade que necessitava do desafio para auxiliar sua própria evolução: Satã.

Os criadores se retiram para seus níveis altíssimos e muito longe da nova célula que agora teria em Lúcifer o alto comando. Sim, ele seria o Deus de nossa célula de evolução.

Lúcifer, que tinha autoridade total sobre o plano dos Felinos e dos Carians, então coloca sua própria ideia de evolução em prática, alterando o equilíbrio entre as polaridades, dando, tanto aos humanos quanto aos reptilianos, um pouco mais de trevas do que luz.

Em nenhum caminho evolutivo pré-determinado das outras células de evolução nunca fora inserida uma quantidade de trevas tão grande quanto a impetrada por Lúcifer. O máximo que se tinha conhecimento é um terço da dose que ele inserira.

A intenção de Lúcifer era acelerar a evolução da célula para que ela não fosse eterna como as outras.

Essa intenção já deixa claro que apesar do alto nível de evolução, Lúcifer é uma entidade que ainda carrega consigo traços que a nós humanos parecem pouco evoluídos. Porém, na escala evolutiva, somos apenas como recém-nascidos que tentam entender as decisões de engenheiros aeroespaciais.

Após tomar essa decisão, Lúcifer se retira para seu próprio nível de evolução, deixando aos Felinos e aos Carians a supervisão da nova célula de evolução. Porém, eles não poderiam intervir na situação do desenvolvimento das raças, afinal elas eram regidas pelo livre-arbítrio.
A Guerra de Órion

A espiritualidade vem dando pedaços da história do universo através de médiuns e de forma particionada.

Uma parte desta história que é muito importante para nós, seres humanos, não só pelo ocorrido, mas pelas consequências e explicações que ela gera, é a Guerra de Órion.

Segundo Sidney Santos Das Neves, a Guerra de Órion

“é a ancestralidade de todo ser humano encarnado no planeta Terra, você pode desconhecer os fatos relacionados à guerra ocorrida na constelação de Órion, a trilhões de anos atrás, na encarnação passada do cosmos, pois tudo foi apagado da sua mente, mas as consequências você as vive hoje.”

Após Lúcifer ter alterado o equilíbrio da polaridade entre trevas e luz no universo, não demorou para que o instinto dos reptilianos se sobreposse ao dos humanos na primeira colônia que surge em Tiamat, um planeta na constelação de Órion.

A paz entre as raças nunca existiu e todos os acordos construídos com sacrifícios dos humanos são quebrados pelos reptilianos.

Como a tecnologia avançava permitia percorrer grandes distâncias galáticas e conquistar mundos distantes, houve um momento em que a busca da paz e harmonia foi tão intensamente almejada que inimigos se deram em casamento para forjar alianças. Assim algumas rainhas Reptilianas casaram-se com reis Sirianos.

Porém, as tentativas de paz eram frustradas pela determinação reptiliana em escravizar a raça humana.

O desenvolvimento tecnológico humano superou em muito a nossa espiritualidade e com isso nos esforçamos para aniquilar todos os reptilianos, tanto que alguns humanos, através de encarnações sucessivas, haviam desenvolvido a capacidade de distinguir os reptilianos.

A evolução desta primeira colônia avançou por milênios e a guerras se tornavam cada vez mais duras à medida que avançavam tecnologicamente as duas raças, que nesse momento já dominavam armas de destruição em massa e possuíam colônias em outros planetas da célula de evolução.

Quando a tecnologia avançou, robôs foram criados com a função de sistematicamente caçar e destruir o inimigo, principalmente as fêmeas reptilianas e mulheres grávidas.

O que aconteceu foi que a própria natureza do planeta Tiamat começou a se rebelar com a vida que nele habitava. O planeta entrou em convulsão, com tempestades, tsunamis, que não deixavam nenhum lugar segura em sua superfície.

A alta tecnologia permitiu que as cidades de Tiamat se organizassem em lugares altos e protegidos, com construção de naves que funcionavam como cidades e buscavam colônias pelo universo.

Os reptilianos e seus aliados faziam o mesmo, a guerra estava levando a destruição de Tiamat e outros mundos, resultando num colapso em efeito dominó de mundos e galáxias. Nesse momento, bilhões de vidas se perderam.

“No auge da Guerra, Tiamat explode ceifando milhões de vidas e a guerra se torna interestelar”, nos conta Segundo Sidney Santos Das Neves, “o poder de destruição na guerra é altíssimo, planetas inteiros explodem em questão de segundos”.

Com isso, a nova célula perde seu equilíbrio dentro do conjunto de células de eternidade e em uma reação em cadeia difícil de imaginarmos com nosso limite humano, as maiores estrelas começam a colapsar e a explodirem.

Lúcifer já estava ciente de seu fracasso, pediu, sem retorno, ajuda do que fazer ao criadores, e nesse momento nada fez para conter a devastação.

A perda de vidas em Órion, criada para abrigar a primeira e inédita experiência de livre-arbítrio chega ao ponto de aniquilar mundos inteiros em segundos, fazendo com os doze criadores passem a ver a experiência como fracassada e incapaz de gerar evolução.

Tenha em mente, que como Deus desta célula de criação, Lúcifer estava sob a lei da polaridade e do livre-arbítrio, com isso os doze criadores não podiam intervir em suas decisões, muito menos amainar as consequências das mesmas.

Quando ele obtém o silêncio ao perguntar aos superiores o que fazer, isso já era uma resposta: o comando e o aprendizado eram apenas de Lúcifer, assim como as soluções e consequências dos problemas.

Com isso, criou-se uma célula de evolução inédita e que ainda traria mais alguns ineditismos em sua história.
A Intervenção do Arcanjo Miguel

Quando a sétima estrela explodiu, saindo de um outro nível evolutivo semelhante ao dos criadores o Arcanjo Miguel, com um poderoso exército, invade nossa célula de evolução e aprisiona todas as almas envolvidas, incluindo Carians, Felinos e Lúcifer e Satã em trinte e sete mundos de expiação.

A divisão de nossa alma em trinta e sete partes se deu a nível de frequência vibratória, até por isso, mas não só por isso, somo seres multidimensionais.

Somente após experimentar a evolução nestes mundos é que as almas envolvidas na guerra teriam expiado tamanho desrespeito à vida. Exceto Lúcifer e seus comandos, que foram proibidos de assumirem corpos físicos.

Miguel Arcanjo é um ser cuja evolução é semelhante a dos doze deuses criadores, apesar de não ter poder algum sobre eles.

Esse detalhe impediria Miguel de intervir na criação dos doze, mas como o nosso universo era regido pelo livre-arbítrio, abriu-se uma brecha para que essa atitude inédita fosse colocada em prática.

Quando Miguel invade o novo universo, Lúcifer e Satã não possuem força hierárquica para detê-lo. Lúcifer até tenta, em vão, barrar a entrada de Miguel, pois essa é sua tarefa como hierarquia máxima no universo.

Após a intervenção inesperada, Miguel Arcanjo toma o comando do universo.

“Miguel considerou a guerra entre humanos e reptilianos, um desrespeito à vida inaceitável e convenceu outras entidades cósmicas a ajuda-lo. Ele temia que o desrespeito a vida se alastrasse por outras células como um poderoso vírus e resolveu intervir”, narra Sidney Santos Das Neves no livro “A Guerra de Órion”.

Ao criar os mundos de expiação como prisões, Miguel garantiu que o mal gerado neles estaria ali contido e não teria chance de se alastrar.

“Enquanto humanos, reptilianos e toda a vida criada prosseguia sua evolução alheia a tudo isso, Miguel e os seus mudaram as regras do jogo evolutivo, aprisionando e confiscando o livre-arbítrio”, registrou Sidney Santos Das Neves.

Por causa disso, a guerra entre humanos e reptilianos continua acirrada até os dias de hoje, com poucas tréguas, sendo que seres lendários como vampiros e lobisomens teriam sido criado pelos reptilianos para aniquilar o seres humanos.

É importante ressaltar que essa intervenção de Miguel no universo comandado por Lúcifer não é parte da guerra de Órion, apenas uma consequência dela.

Mesmo assim, podemos dizer que existiu uma discordância entre os deuses para proteger o universo criado e, com isso, inúmeras lendas foram geradas, principalmente a de uma disputa entre Deus (os deuses criadores da raça humana) e o Diabo (o grupo opositor).
A Terra Abnegadamente nos Acolheu

Algo que precisamos aprender urgentemente é que o planeta Terra é também um ser consciente, também em evolução e inserido numa hierarquia dentro do nosso Sistema Solar.

Quando mundos e galáxias entram em colapso por causa da Guerra de Órion, os administradores do universo, salvam muitos humanos e reptilianos e os transferem para a Terra, à época um novo planeta inabitado e bem longe do conflito.

Este orbe teria se oferecido de forma abnegada para acolher as almas que estavam envolvidas na guerra galática que provocou ações inéditas em todos os universos já criados até hoje.

Existia uma regra estabelecida que essa consciência da Terra não podia contatar a humanidade, que deveria evoluir independente e em paralelo à existência humana.

Historicamente, quando os seres humanos começaram a manipular a energia nuclear e abriu-se a possibilidade de destruir o planeta à partir da Segunda Guerra Mundial, a consciência da Terra enviou para as hierarquias superiores um pedido de ajuda. Assim começam a aumentar consideravelmente os avistamentos de OVNIs.

Sidney Santos Das Neves no livro “A Guerra de Órion” nos conta o papel da Terra na Guerra de Órion:

“Imaginem vocês se a Terra fosse um presídio de segurança máxima, onde nem mesmo a morte te libertaria daqui, até que cumprisse a sua pena. Imagine agora que você fosse tão grande, mas tão grande, que tiveram que desmembrar em 3 partes e cada uma destas partes fosse enviada para um presídio similar a Terra. Então, o tão grande e poderoso foi repartido e suas partes aprisionadas em mundos diferentes hoje conhecidos como Multiverso”.

Esse multiverso ao qual ele se refere seriam universos paralelos ao nosso e não a união de células que de evolução que costumamos chamar de universo.

Desta forma, todos os habitantes ou almas que estão na Terra são prisioneiros oriundos da constelação de Órion.
A Vinda de Jesus Cristo e a Libertação da Humanidade.

Quando Miguel fez sua intervenção em nosso universo a maioria dos doze criadores haviam decretado que este universo era uma experiência fracassada, sendo impossível nele estabelecer a evolução.

Até por isso, apenas um entre os doze um se incumbiu de tomar frente a Miguel.

Nunca antes da chegada de Miguel à nossa célula de evolução uma entidade de tão alta envergadura evolutiva havia intervido na criação de outra de tão alto nível, o que chamou a atenção das elites espirituais das demais células.

Interessadas em saber como se deu a intervenção de um Deus na criação de outro Deus essas elites começaram a migrar para anova célula de eternidade e a invadir a força corpos humanos já aprisionados à Terra.

Com isso, surgiram pequenos deuses na célula de evolução que fez da humanidade aprisionada escrava e submissa. Uma vez aqui, sob a lei do livre-arbítrio todos se sentiam à vontade para fazer suas vontades e com isso prejudicavam a evolução da raça humana.

Para que nos libertássemos foram escolhidos, em pontos estratégicos, alguns seres humanos para iluminar toda a humanidade (alguns deles, dentro da quinta raça-humana, seriam os profetas e seres evoluídos como Enoque, Hermes, Confúcio, Platão, etc.).

Porém, o fardo era pesado demais para eles, que ajudaram a libertar alguns do jugo deses deuses menores, mas a maioria ainda estava “aprisionada dentro da caverna de Platão”.

Observe que tudo isso se encaixa perfeitamente nas diferentes mitologias e lendas que a humanidade traz consigo.

“Neste cenário ocorre o terceiro fato inédito na história de todas as células de eternidade, um Deus supremo, ou seja, um dos doze criadores se desmembra e se redimensiona criatura nascendo fisicamente e ao mesmo tempo em corpos humanos nos 37 mundos de expiação criados pelo Arcanjo Miguel”, relatou Sidney Santos Das Neves, que continua:

“…ele quis vivenciar em si o que é ser humano e o que é ser reptiliano e o que estava causando tanto furor. Na Terra esse criador entrou no corpo adulto de Jesus durante o batismo no Rio Jordão e passou a ser o Cristo Cósmico. Quando esteve na Terra nem o próprio Lúcifer o reconheceu, testou-o por acreditar tratar-se apenas de uma entidade qualquer oriunda de outra célula.”

Ou seja, quando um dos doze criadores toma conhecimento da intervenção de Miguel no novo universo, como espírito elevado e amoroso que é, desceu de sua alta hierarquia, adensando seu espírito e deixando parcelas dele em cada esfera evolutiva que descia até ser possível que ele encarnasse na Terra.

Para que isso acontecesse, as dimensões mais densas da Terra tiveram que ser “congeladas” num acordo que permitiria a livre-circulação de todos os espíritos mais densos pelos próximos mil anos (o que nos levaria às Idades das Trevas e Média).

Quando retornou ao plano dos doze criadores, Jesus em conjunto inclusive com o Arcanjo Miguel, algumas decisões foram tomadas.

A primeira delas era que não haveria mais operações de resgate físico, pois o importante seria salvar a alma que sintetizava todos os seus aprendizados.

A segunda seria que a entrada nos mundos de expiações se daria pelo nascimento físico e a saída apenas com a morte. Além disso, as lembranças seriam apagadas para que se tivesse a sensação de vida nova e assim prosseguir sem o peso do passado.

Os adversários na Guerra de Órion deveriam vivenciar, encarnados, a personalidade do inimigo, ora reptiliano, ora humano. Essa é a explicação para o ensinamento de que deveríamos amar nossos inimigos e que o caminho de redenção mais curto seria o amor.

Nas palavras de Sidney Santos Das Neves: “A vinda de Jesus Cristo ao presídio veio assegurar liberdade condicional. Abriu as portas para que tivéssemos consciência de nossa situação de prisioneiros e pudéssemos acelerar o processo de reunificação”.

O que a espiritualidade nos conta é que existem vários projetos caminhando simultâneos para colocar um fim nesse aprisionamento dos seres, em função da atitude de amor de Jesus. Nunca antes em toda a história das células de evolução um criador tinha se feito criatura.
O Que Podemos Fazer?

A resposta é simples: buscar evolução espiritual.

Só ela nos livrará dos grilhões e da prisão que nós mesmos criamos quando participamos da Guerra de Órion.

Embora todas as profecias tenham sido canceladas, foi decretado que aprenderíamos com as nossas escolhas. A nível coletivo somos a humanidade de superfície e já explodimos nosso primeiro planeta e hoje estamos no caminho de explodir mais um, a Terra.

Devemos lembrar que a Terra se doou em sacrifício para nos amparar e pode escolher nos destruir, antes de a destruirmos, através de cataclismos naturais.

É importante registrar que o universo como concebido originalmente já não existe mais. A lei do livre-arbítrio foi substituída pela lei da ação e reação.

Com isso, busca Jesus, um dos doze criadores, provar através da criatura que sua criação é viável e deve prosseguir.
Por fim

Aos que acham tudo isso muito fantasioso, pense que o esoterismo costuma ensinar que o “universo é Mental” e se conseguimos imaginar algo, é porque isto tem existência real, em algum plano ou nível de existência.

REFERÊNCIAS:

“A Guerra de Órion” – Sidney Santos Das Neves
“O Livro de Urantia


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